Síntese
Uma polêmica em relação ao exame
A sociedade está em constante movimento e transformação e consequentemente a educação precisa adaptar-se para melhor formar cidadãos. A educação, segundo estudiosos, é a manivela que movimenta o mundo. Entretanto, esta enfrenta diversos problemas estruturais que levam pesquisadores a buscar formas de reinventar a forma de se ensinar.
Acredita-se, mesmo que erroneamente, que uma possível solução para melhorar o processo escolar é o remodelamento do método do exame, que teria uma autonomia suficiente para aperfeiçoar o aprendizado. Pois, tanto estudiosos como pessoas comuns, compreendem a avaliação como um processo natural à educação. É comum classificar nossos alunos através de cores, letras, notas ou médias. Mas, se melhor estudarmos sobre aonde se constituiu a ideia de exame, percebemos que este é dispensável para o ensino e a aprendizagem.
É válido ressaltar que o problema educacional brasileiro envolve muito mais do que o exame. Enfrentamos outras situações sociais que alteram a configuração do ambiente escolar, tais como: baixos salários dos professores, falta de estrutura física da maioria das escolas públicas e pouco investimento na educação. Ou seja, a avaliação está sendo supervalorizada.
É válido ressaltar que o problema educacional brasileiro envolve muito mais do que o exame. Enfrentamos outras situações sociais que alteram a configuração do ambiente escolar, tais como: baixos salários dos professores, falta de estrutura física da maioria das escolas públicas e pouco investimento na educação. Ou seja, a avaliação está sendo supervalorizada.
Nesse contexto, é possível enxergar uma inversão de contexto, aonde problemas da educação são atrelados exclusivamente ao processo avaliativo. Este, passando a assumir um caráter tecnicista e classificatório, perdendo suas características pedagógicas e metodológicas e passando apenas para indicar, estatisticamente, a situação da educação brasileira.
Através dessa rotulação, surge então a ideia de que alguns indivíduos são incapazes e consequentemente desmerecedores de oportunidades em universidades. Então, a ideia de que a escola é um local de inclusão, acaba se distorcendo, pois, os alunos são taxados como capazes (ou incapazes) e bons (ou ruins), ocasionado uma exclusão social.
Logo, podemos concluir que para resolver os problemas enfrentados pela escola brasileira é necessário, a priori, compreender que a avaliação é apenas um componente que faz parte do processo de ensino e não tem poder suficiente para melhorá-lo. Os problemas de determinadas áreas sociais devem ser pensados e compreendidos em suas instâncias, para que assim, obtenham solução. Ou seja, cada problema da educação carece de uma solução própria e ímpar, que só será adquirida com grande empenho.
Logo, podemos concluir que para resolver os problemas enfrentados pela escola brasileira é necessário, a priori, compreender que a avaliação é apenas um componente que faz parte do processo de ensino e não tem poder suficiente para melhorá-lo. Os problemas de determinadas áreas sociais devem ser pensados e compreendidos em suas instâncias, para que assim, obtenham solução. Ou seja, cada problema da educação carece de uma solução própria e ímpar, que só será adquirida com grande empenho.
Referências
BARRIGA, Ángel Díaz. Uma polêmica em relação ao exame. In: ESTEBAN, Maria Teresa. Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Pág. 51-82. 5ª ed. – Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
boa resenha
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